quarta-feira, 27 de abril de 2011

Finalização dos apontamentos do livro Comunicação na Empresa ( Capítulo 8 ao final)

Cap.8


1. Para estudarmos este capítulo, que fala da Modalidade do discurso e metadiscurso, precisamos lembrar de conceitos já estudados em outros capítulos:

Função ideacional = conhecimentos e crenças dos indivíduos.
Função interpessoal = interação no evento comunicativo.
Função textual = organização das idéias de um texto.


2. Quando falamos na modalidade do discurso, queremos dizer que o enunciador utiliza-se de recursos para estabelecer suas intenções na construção de fala, seus pensamentos e seus posicionamentos.



3. Portanto, os discursos podem instituir a função interpessoal.



4. Os discursos têm valores de modalidades:

Grau alto: Certamente terminarei o semestre aprovado.

Grau médio: Neste semestre é provável que eu não fique em DP

Grau baixo: Possivelmente sairei ileso deste semestre.


5. O metadiscurso consiste em comentários que permeiam o discurso.

6. Existem muitos índices metadiscursivos, tais como p.92-93:

Marcadores ilocucionais: afirmo, prometo, asseguro, (presença da 1ª. Pessoa)

Narradores: ele informou, ele disse (presença da 3ª. Pessoa)

Salientadores: mais necessário, mais importante (salienta algo que já foi dito)

Enfatizadores: sem dúvida, é óbvio, é lógico (que enfatizam uma idéia)

Marcadores de validade: pode, deve, talvez deva (valida ou não uma conversa)

Marcadores de atitude: infelizmente, curiosamente (validam uma atitude)

Comentadores: talvez você queira, e todos os vocativos (comentam o discurso)


Cap.9



1. O mundo gira em torno da argumentação.

2. Argumentar é MODIFICAR, PERSUADIR E CONVENCER....

3. Os aspectos da argumentação consistem em:

• Contextualizar ou apresentar o tema;
• Criar um contra-argumento para o enquadramento do leitor;
• Expor argumentos com relações lógicas e críticas entre eles;
• Delinear bem a tese;
• Concluir com a afirmação ou negação da tese.

4. O que é e no que consiste o enquadramento?

Pressupor que o outro, ou o leitor pode contestar seu argumento e, desta forma, ao enquadrar, precisamos partir de ideias contrárias as nossas.

5. Existem seis diferentes argumentos falaciosos, os quais não devem permear uma boa argumentação.

6. Existem outros seis argumentos que viabilizam a eficácia da comunicação.

Cap.10


1. Não é só a argumentação que é importante em um texto, mas a habilidade de leitura também.

Existem vários níveis que ativavamos ao realizar a leitura:



a)Intelecção:
Capacidade de decodificar as palavras, formando frases e textos.



b)Compreensão:

Capacidade de parafrasear.

Entenda como paráfrase todo e qualquer enunciado que reproduza a essência da ideia principal.



c)Interpretação:

Ler nas entrelinhas, ou seja, ler o que não está escrito, reconhecer implícitos deixados pelos índices metadiscursivos.



d)Extrapolação:

A capacidade de dialogar com outros textos, mantendo a delimitação necessária a ele.



Cap. 11


1. Todo o texto deve seguir uma estrutura que lhe proporcione as qualidades comunicativas. (cap.5)



2. É composto por palavras, que se agrupam em frases e em parágrafos.



3. Um texto completo consiste na ligação entre vários parágrafos.



4. Não esqueça que cada parágrafo é uma miniatura de um texto e deve ter um ponto principal.



5. Nunca componha um parágrafo com mais de uma idéia importante, pois ele ficará confuso.



6. No entanto, os parágrafos não podem ser estanques, devem ter um fio condutor entre si.



7. Não esqueça do planejamento do texto conforme estudamos no capítulo 4, o qual consiste em quatro perguntas.



8. Em um texto extenso, argumentativo ou dissertativo, pode-se optar por duas maneiras distintas de expor as idéias, pelo método dedutivo ou indutivo, neste o escritor parte de idéias particulares para idéias gerais, naquele, parte de idéias gerais para as particulares.



9. O texto se constrói por três partes: introdução desenvolvimento e conclusão.



10. Sobre a introdução sabemos que apresenta o todo do que será dito.



11. Sobre o desenvolvimento sabemos que consiste no desenvolvimento da tese.



12. Sobre a conclusão sabemos que é o fecho de todo e qualquer texto.



13. Como fórmula para a construção de textos não-literários, use o seguinte:



I + C < D



Onde I : + - 5 linhas



C: + - 5 linhas



D: + - 10 linhas, o que poderá se estender, se precisarmos de mais espaço para escrever um texto.
Cap. 12



Pelo fato de a edição do livro ser mais antiga, parte do conteúdo deste capítulo não é mais usado, desta forma apresentarei um material de minha autoria sobre a acentuação gráfica e uso do hífen, mas mantenho o conteúdo do uso dos porquês conforme o tratado pelo professor Leonardo.

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Uso dos Porquês

Por que = por qual motivo
Sem pontuação e sem acento

EX: Por que ainda temos dúvidas?


Logo saberemos por que temos dúvidas.


Não sei por que, depois de tanto tempo de estudo, ainda tenho dúvidas.



Por quê = por qual motivo

Com pontuação

Tenho dúvidas ainda, por quê?

Embora tenha entendido, ainda não sei por quê.

Já sei por quê, mas não estou satisfeito.



Mas, cuidado....
Por que pode indicar pelo qual ou pela qual e suas flexões:

EX: A XPTO é a transportadora por que enviei os livros.

Por que = pela qual



Porque = Pois, uma vez que, já que
Ainda temos dúvidas porque faltamos muitas aulas.

Porque ela sabe tudo todos devem saber?
Sabemos porque nos informamos.

Fomos aprovados porque estudamos.


Porquê = O motivo ou a razão

Esse é o porquê da questão.

Me diga seus porquês.

Ela sempre usa muitos porquês.

Sempre vem antecedido de um determinante: o, uma, esse, disto, que pode ser um pronome ou artigo.

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Acentuação Gráfica (Prof. Danielle Guglieri Lima)

Acentuar uma palavra é tão importante quanto não acentuá-la, para isto, devemos seguir regras, as quais foram modificadas em 2008, para serem implementadas já 2009.

Devemos, desde já, utilizar a nova maneira de escrever as palavras, mas somente em 2012 estas regras podem, efetivamente, ser cobradas em concursos públicos.

1. A partir de agora o alfabeto de Língua Portuguesa passa a ter 26 letras.

Incorporou as letras: K, W e Y.

2. Os Monossílabos tônicos, (palavras constituídas por apenas uma sílaba) continuam acentuados, quando terminados em:

A(s) – pás, cá, chá.

E(s) – dê, pés, lê.

O(s) – pó, nós, dó.
3.As palavras oxítonas (com a última sílaba tônica) continuam acentuadas quando terminadas em

A(s) – Itamaracá, sofá, crachá.

E(s) – café, Pelé, chalés.

O(s) – cipó, trenó, avós

EM – também, ninguém, alguém.

ENS – reféns.
4. As palavras paroxítonas (com a penúltima sílaba tônica) são acentuadas quando terminadas em:

Us – vírus.

Ei, Eis – Jóquei, níqueis.

Um, Uns – álbum, fóruns.

L- nível, indelével.

I, Is – júri, íris.

R – cárter, açúcar.

Ã, Ãs – órfã, órfãs.

ÃO(s) – sótão, órfãos.

N – próton, nêutron.

X – tórax, cóccix.

PS – fórceps, bíceps.
Sugiro usar a fórmula:
U(s)EI(s) UM(ns) L I(s)R Ã(s)O(ãos) N X PS
5. Todas as paroxítonas que ainda devem ser acentuadas são as terminadas em ditongos crescentes, os quais pode ser seguidos de “s”:
Espontâneo – Vícios – amêndoas – vácuo

6. O uso do acento agudo é facultativo nas formas verbais do pretérito perfeito do indicativo para distinguir do presente do indicativo:
amávamos ou amavamos louvávamos ou louvavamos

7.Não acentuamos mais o ditondo aberto éi e ói das paroxítonas:

Ideia

Assembleia

Boleia

Paranoico

Proteico

Alcaloide

jiboia
8. A palavras proparoxítonas continuam sendo SEMPRE acentuadas:

Lâmpada

Mínimo

Mágica

Máximo
9. Como já explicamos, os ditongos abertos não são mais acentuados na paroxítonas, mas nas oxítonas eles permanecem:

Anéis

Caracóis

Chapéu
10. Os hiatos, formados por I ou U tônicos, permanecem acentuados:

Saída, saúde

Mas quando pertencerem a um ditongo, perdem o acento antigo:

Baiuca, feiura

Quando o I ou U estiverem no final das palavras ou no plural, devem ser acentuados:

Piauí - tuiutús

11. Não se acentuam as palavras paroxítonas que são homógrafas:

para, pela, pelo, pera, polo, acerto, acordo, cerca.

12. As formas verbais têm e vêm, 3ª pessoa do plural do presente do indicativo de ter e vir, a fim de se distinguirem de tem e vem, 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou 2ª pessoa do singular do imperativo; e também as correspondentes formas:


abstém(3ª. S) - abstêm (3ª. P)

advém - advêm

contém – contêm e derivadas

13. Perdem o acento circunflexo as formas verbais paroxítonas do tipo hiato com a terminação em 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou subjuntivo:


creem, deem, descreem , leem , preveem, veem


14. Não se usa mais o acento circunflexo para a vogal tônica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas:

enjoo , voo, povoo, perdoo, abençoo, coo, coroo

15. Não existe mais a trema, salvo em um único caso, quando advém de nomes próprios ou seus derivados: Müller, mülleriano

Importante:

O acordo ortográfico assinado pelos países de expressão portuguesa, por ser algo novo pode admitir diferenças quanto à abordagem, nem os próprios gramáticos conseguem convergir completamente.

Não se preocupe em decorar todas as regras, mas tenha sempre em mãos um bom material de consulta.

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Uso do Hífen


O uso ou não do hífen é importante e foi determinado concomitantemente com a lei que determinou a mudança de ortografia na acentuação.
Seguem, pois as mesmas normas, as quais devem ser trabalhadas a partir de 2009 e cobradas em concursos públicos em 2012.

1. USAMOS SEMPRE:

• A primeira palavra terminar com vogal e a segunda iniciar por H:

anti-herói, sobre-humano, anti-higiênico

• A primeira palavra terminar com a mesma letra em que se inicia a segunda:

anti-inflamatório,semi-internato
super-resistentes, inter-racial

• No caso de letras diferentes não se usa o hífen:
Hipermercado, superinteressante

• Diante do prefixo SUB:

Sub-raça, sub-humano

• Diante de CIRCUM e PAN se a palavra sucessora iniciar por M, N ou VOGAL:

Pan-americano, circum-navegador

• Nos prefixos:

EX, SEM, ALÉM,AQUÉM, RECÉM,PÓS, PRÉ, PRÓ:
além-mar, recém-casados, pró-ativo, ex-noiva

• Os sufixos forem de origem tupi-guarani.

Mogi- Mirim, Mogi-Bertioga

• Tivermos a intenção de ligar palavras que se complementam:

Greco-romano, Rio-São Paulo,
Itaquera-Barra Funda
NÃO USAMOS SE

• O prefixo finalizar por vogal e o radical iniciar por R ou S:

Antirrugas, antissocial
• Um prefixo terminar por consoante e o radical iniciar por vogal:
Hiperativo, interestadual

• A palavra perder a noção de composição:

Girassol
• O prefixo terminar com uma vogal diferente da que inicia o radical:

anteontem, antialérgico, aeroespacial

A EXCEÇÃO: Cooperar, coordenar, devido a presença de vogais idênticas.
• O prefixo finalizar por vogal e o radical não iniciar por R ou S:
anteprojeto, autopolítica, microcomputador

obs: O PREFIXO VICE SEMPRE PEDE HÍFEN: Vice-rei, vice-candidado

Cap.13
Com relação às escritas organizacionais, também complemento o conteúdo com um material próprio, com o qual trabalho em sala de aula com os alunos.
Nos dias de hoje muitos sites confiáveis da internet disponibilizam gratuitamente ou em forma de pacotes pagos os conteúdos das escritas organizacionais, específicas para cada área de atuação, dentre elas: o ofício, a carta, o requerimento, o memorando e o e-mail, que ganhou muita importância, devido a velocidade exigida na comunicação atual.

OFÍCIO:

Um oficio é um tipo de carta comercial, usado por empresas públicas e por algumas privadas quando se remetem a órgãos estaduais.

É muito usado no serviço na comunicação interna com o publico externo.

Nas empresas privadas é usado somente para se dirigir ao serviço público.

Tem um grau de formalidade, mas sem os exageros

MEMORANDO:

O memorando é um aviso por escrito de caráter interno e administrativo, uma vez que estabelece a comunicação entre as unidades, departamentos ou setores de uma mesma empresa.
É uma carta de tramitação rápida, simples e eficaz, sem a burocracia. O despacho pode ser realizado na própria folha do memorando de modo resumido, o que permite agilidade e transparência no andamento das decisões tomadas.Quanto à estrutura, o memorando deve ter identificação por número, local e data, assunto, vocativo, texto objetivo e claro, despedida e destinatário com a menção do cargo que o mesmo ocupa. A linguagem é formal.

CARTA COMERCIAL:

A carta comercial, nada mais é do que um escrito que enviamos a uma pessoa e, que pode ter inúmeros conteúdos, no caso, trataremos da carta comercial que é a carta utilizada pelas empresas para comunicar algo.

REQUERIMENTO:

Um requerimento ou petição consiste no ato que querer ou pedir algo a outrem por meio da escrita, tal tipo de escrita é muito utilizada no mundo empresarial

E-MAIL:

É o a comunicação mais usada nas empresas nos dias de hoje.

A estrutura do e-mail irá variar de acordo com o seu objetivo e segue o padrão culto do uso da linguagem.O e-mail não pode conter intimidades e tampouco rebuscamento, deve se ater ao seu objetivo.

Deve informar com clareza.

Estando direcionando-o apenas a quem interessa.

Algumas técnicas para a construção do e-mail corporativo:
Assim como em uma redação formal, o email deve conter introdução desenvolvimento e conclusão.

Ser breve, seguindo algumas regras simples:

Não gritar, der descritivo no espaço do assunto, usar assinatura seu nome e nome da organização,

Não usar o meio eletrônico para falar mal de ninguém, a postagem de UCE’s é extremamente depreciada,

Não responder um email para todas as pessoas de uma lista ou somente quando for extremamente necessário e evitar abreviaturas.

Esses cuidados tornam o uso da internet mais eficiente e com menores riscos de serem mal entendidos.

Espero ter ajudado a todos vocês.....

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