quarta-feira, 27 de abril de 2011

Apontamentos gerais sobre o Livro do Comunicação na Empresa, do professor Leonardo Teixeira - Parte 1 (Capítuloa 1 a 7)

Prezados leitores e alunos.

Estes são os primeiros apontamentos meus, no formato de uma resenha crítica, feita em tópicos,  importantes sobre o livro em questão, sugiro, pois que vocês leiam atentamente e postem suas dúvidas.
Boa Leitura.....


Cap. 1


1. Estuda-se a linguagem para alcançar positivamente metas.

2. A linguagem deve sempre ser simples objetiva, clara e precisa para que a comunicação se efetive.

3. O homem é um ser social, pois interage com o mundo. Por este motivo, o homem estabeleceu um código para se comunicar com os outros e, com isso, criou vínculos, transmitiu e transmite culturas.

4. A linguagem e um dos sistemas de signos e serve à comunicação dos homens.

5. Os signos podem ser visuais, sonoros gestuais, corporais, fisionômicos, escritos ou vocais.

6. Saussure – difere língua (instituição social - passiva) de fala (modificadora).

7. O código linguístico realiza dois movimentos: o de codificação (transformação da ideia em código) e o de decodificação (transformação do código em ideia).

8. A comunicação constitui-se de seis elementos: Emissor, receptor, mensagem, canal, código e contexto.

9. Cada elemento tem seu papel e qualquer problema pode causar um ruído na comunicação. Esses ruídos podem ser externos, internos, físicos ou não.

10. A linguagem possui funções, centradas nos seis elementos. Essas funções foram elaboradas por Jakobson.

11. Utilizar adequadamente as funções de linguagem no âmbito profissional otimiza a rotina da empresa.

12. A função referencial da linguagem é a mais usada de todas as outras funções, e, em uma empresa e pode ser combinada à outras funções.

13. Um dos principais traços da comunicação escrita reside na precisão vocabular.

14. Em uma situação informal de comunicação é natural que as mensagens sejam estruturadas de maneira mais desprendida, o que não interfere no valor da mensagem. Exemplo: língua falada.

15. Nesse caso, existe um uso muito frequente, o das palavras ônibus, que são palavras que não carregam uma delimitação semântica formal. Exemplo: coisa, legal, troço.

Cap. 2

1. Em qualquer situação de comunicação a linguagem está inserida como uma prática social.

2. O discurso, ou seja, a fala aponta para traços distintivos quanto à intencionalidade e à sua construção no momento de sua produção-recepção.

3. A linguagem constrói a realidade, pois reflete as hierarquias e identidades sociais.

4. Existem três funções sociais da linguagem:

IDEACIONAL – que carrega uma representação do mundo, por meio de cada discurso.

a. Ao falar o emissor contribui para a construção de um sistema ideológico.

b. Todo o discurso é ideológico, mesmo se não for ideológico.

c. Os funcionários de uma empresa devem preservar seus discursos de preconceito e discriminação.

INTERPESSOAL – colabora com a construção das identidades e com o bom andamento das relações sociais.

d. Tal função objetiva estreitar as relações de hierarquia, e, quando isso não acontece, pode causar frustrações advindas do preconceito e da discriminação contidos no discurso.

e. Todo e qualquer ato de comunicação deve ser adequado.

TEXTUAL – relaciona a forma à organização das informações, possibilitando a construção de textos apropriados para cada situação.

f. Ao elaborarmos a fala, todos os fatores de comunicação delimitarão a composição do texto.

g. Para adequação da mensagem, as funções acima estudadas, podem ajudar o receptor alcançar seus objetivos.

5. A comunicação empresarial interna de boa qualidade pode motivar o trabalho em equipe.

6. A comunicação empresarial externa de boa qualidade passa a ideia de credibilidade e faz com que o cliente passe a ser assíduo.

7. O que foi estudado não tem a ver com uma possível padronização da linguagem, mas com sua adequação.
Cap. 3
Neste capítulo foram incluídas pesquisas da professora Danielle

1. Diante o dia-a-dia das mudanças relativas à comunicação, no ambiente empresarial, o e-mail assumiu diversos papéis.

2. Pode-se usar o e-mail nas comunicações internas, mais informais e também nas comunicações externas, que dizem respeito ao trato com o cliente.

3. É importante observarmos a linguagem ao escrevermos um e-mail, pois, ao contrário do que se pode pensar, esse tipo de texto possui regras, como qualquer outro texto, vejamos algumas:

a. Não grite, ou seja, não use todas as letras em maiúsculo. Para destacar algo use asteriscos, aspas simples ou duplas.
b. No espaço do assunto do e-mail, seja um pouco descritivo, nunca peça ajuda neste momento, escreva algo simples, mas que concentre o que deve ser dito.
c. Não use sinais como // ou outros para chamar a atenção para a sua mensagem, isto não funciona.
d. Não envie e-mails no formato HTML, pois este uso triplica o tamanho e aumenta a lentidão na entrega da mensagem.
e. Use na assinatura, seu nome, o nome da organização a que você é associado, um ou dois URLs e até uma citação filosófica curta.
f. Não use gravuras e arte nos seus e-mails a menos que seja um logotipo pequeno da empresa.
g. Não faça cross-posting e multi-posting. Escolha cuidadosamente a lista para a qual sua mensagem deva ser postada e poste somente lá.
h. Não use o meio eletrônico para falar mal de alguém.
i. A postagem de UCEs (em inglês: E-mail Comercial Não Solicitado) e de spam é extremamente depreciada.
j. Não discuta sobre religião, futebol ou partidos políticos.
k. Evite e-mails longos e/ou chatos com muitas informações teóricas ou técnicas.
l. Não deixe de ler antes de enviar tudo o que escreveu.
m. Não responda um e-mail para todas as pessoas de uma lista, somente quando for extremamente necessário.
n. Não envie mensagens duplas, tome cuidado.
o. Evite usar abreveaturas, mas se isto for necessário atenha-se apenas às seguintes e apenas no âmbito interno da empresa:
hj: hoje q: que tb: também vc: você v6 ou vcs: vocês
p. Não deixe de usar a acentuação na internet.
Fonte: http://www.debian-rs.org/

4. Devemos dar atenção à questão da cordialidade, a qual não deve ser totalmente dispensada ou substituída pela intimidade, lembre-se que a intimidade é um componente do relacionamento pessoal e não profissional.

5. A seleção vocabular também tem muita importância nesse contexto, pois um texto claro e preciso é sempre de grande valia para ambos os interlocutores.

6. O uso de vocativos e pronomes de tratamento devem ser cuidadosos e sempre que esquecidos, devem ser relembrado para que não ocorram ruídos de comunicação, tão pouco gafes no endereçamento de correspondência. (ver p. 38-40 do livro)

7. A urgência é a causadora de inúmeros problemas na comunicação, portanto fique atento, pois a pressa não é a palavra da vez, aqui, o problema é a falta de planejamento.

8. Campo semântico são grupos de palavras que se relacionam com outras, devido ao sentido, devem ser usado o campo semântico de acordo com o objetivo da informação.

Cap. 4

1. Diante a necessidade de produzir um texto é preciso que se tenha um plano do que deverá ser escrito, pois é necessário ordenar as idéias em prol à eficácia comunicativa.

2. Outro ponto importante para se produzir um texto é compreender a situação em que este texto será produzido e, dependendo isto, atribuir-lhe clareza e objetividade. Ao pensar em um texto, pode-se seguir um passo-a-passo, que sempre será útil:

a) Sobre o que vou escrever?



b) A quem o texto se destina?



c) Qual é o objetivo do texto?



d) Como pretendo construir o texto? Qual sua estrutura?



3. Ao delimitar estes questionamentos você terá uma primeira estrutura textual, mas lembre-se que seu texto, para ser mais eficaz, deve ser lido e relido por você e, se possível, lido por outra pessoa, considerada um leitor competente.

Cap. 5
1. Eficácia e eficiência são princípios fundamentais de qualquer modalidade textual, pois sempre que nos pronunciamos queremos ser ouvidos, sempre que escrevemos queremos que nosso texto seja lido.

2. A eficácia é a segurança de que a mensagem alcançará seu objetivo e está condicionada à adequação e delimitação da mensagem, já a eficiência tem a ver com a estrutura do texto, devendo ser clara e objetiva.

3. O uso de frases curtas colabora para a eficiência de um texto, o rebuscamento gera problemas de eficácia.A objetividade deve estar presente em tudo o que fazemos, ou seja, não desviar do foco deve ser nosso compromisso.

4. Ao fazermos qualquer pronunciamento devemos sempre ter em mente quem é o nosso receptor.

5. A paráfrase de nossas idéias é a certificação de que o receptor entendeu nossa mensagem. Fiquem atentos com relação às qualidades da comunicação:

Clareza + objetividade + eficácia/eficiência + Fluência comunicativa.
Cap.6




1. No processo de criação de um texto não-literário devemos observar sempre se estamos seguindo os princípios de objetividade e clareza.

2. Textos ambíguos impossibilitam a precisão da comunicação e podem apresentar falácias, ou seja, argumentações equivocadas que se desviam de uma argumentação válida.

3. A clareza pode ser conseguida se ficarmos atentos ao uso do pronome relativo QUE, conforme será exposto em aula.

4. As falácias de comunicação prejudicam a composição textual e são consideradas um erro grave.

5. Falácias são: raciocínios falsos que podem dissimular a veracidade do discurso.

6. Falácias podem ser formais, quando constituídas por raciocínios inválidos de natureza dedutiva, ou materiais, quando ocorre um erro por termos apreciado de maneira errônea os fatos.

7. As falácias são nomeadas: da afirmação conseqüente, da negação antecedente, da conversão, de oposição, de raciocínio circular, do acidental, da ignorância de questão, da ignorância de causa e de falsos axiomas.

8. As sentenças devem, para serem coerentes, manter o paralelismo sintático e semântico.

9. Paralelismo sintático ocorre quando usamos a mesma construção sintática, ou seja, a estrutura do texto é mantida.

10. Paralelismo semântico ocorre quando o sentido da sentença é mantido.

11. Textos bem escritos estão livres de ambigüidades, falácias e possuem paralelismo sintático e semântico.





Cap.7

1. Coesão e coerência andam lado a lado.

2. Coerência textual é o conjunto de elementos estruturais que dá suporte às idéias e se preocupa com o sentido.

3. A coesão preocupa-se com a estrutura para assegurar o sentido dado pela coerência.

4. A falta de coesão constitui um ruído de comunicação.

5. Um texto coerente e coeso dá credibilidade ao seu autor, imagine um professor de português dizendo, no primeiro dia de aula: “A gente viemos pra qui pra resolver os pobrema de portgues de vocês”. Seria, no mínimo, incoerente.

6. Os conectivos (conjunções) e a pontuação, além do conhecimento lingüístico, proporcionam a coesão do texto, pois devem estar dispostos em todo e qualquer texto dentro das normas convencionadas.

7. Função coesiva anafórica acontece quando usamos um pronome está se referindo a um nome que já foi dito. Neste caso, usaremos o pronome esse, conforme em:

Coesão textual: esse é o problema.

Aqui fica claro que o pronome esse está se referindo a algo que já foi expressado, no caso, a coesão textual.

8. Função coesiva catafórica acontece quando usamos um pronome que está se referindo a algo que ainda não foi dito, conforme em:

O problema é este: coesão textual.

Neste caso, o pronome este indica que iremos fazer a referência.

9. Os pronomes têm também a função dêitica, que localiza o espaço, o tempo e o enunciador do discurso.

Nesta função, temos as seguintes regras:

Este refere-se à pessoa que fala (1ª. P), ou ao que está próximo dela ou próximo ao espaço que ela, (1ª. P), ocupa.

Esse refere-se à pessoa com quem se fala (tu), ou ao que está próximo dela, ao passado, ao futuro próximos, ou ao espaço que ocupa, distante do enunciador e próximo ao interlocutor.

Aquele refere-se à pessoa de quem se fala (3ª. P) ou ao que está próximo dela, ou ao passado, futuro ou espaço mais distante, tanto do enunciador quanto do interlocutor.




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