sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Princípio do Branding: O DNA das Marcas


Passeando pela internet achei este texto muito interessante. Vale a pena ler e os créditos estão no final da postagem.

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Como as pessoas se relacionam com as marcas

09 de agosto de 2011, 23:47
As grandes marcas não dizem algo, elas mostram esse algo na prática e deixam os próprios consumidores tirarem suas conclusões do que representam.
Essa é uma dúvida que já deve ter passado pelo menos uma vez na cabeça de qualquer pessoa ligada à comunicação. Dentre todas as respostas encontradas, quais delas realmente fazem sentido para você?
Uma das respostas que mais me agrada pode vir da antropologia – através de um conceito denominado totemismo. Ele diz o seguinte: antigamente, quando as sociedades ainda eram formadas por um sistema de tribos, as pessoas se diferenciavam uma das outras utilizando animais para se representarem.
Dessa forma, acabavam se apropriando de certas características desses animais, como por exemplo: a tribo representada pelo urso é a que possui os homens mais fortes, a representada pela águia os mais inteligentes, a da onça os mais ágeis e assim por diante.
Hoje em dia, uma das maneiras que esse papel acaba sendo exercido é através das marcas. Um produto (algo não-humano, assim como os animais), passa por uma espécie de “batismo” (espaço explorado pela publicidade), onde recebe algumas características. Essas características, por sua vez, são repassadas para as pessoas que consomem estes produtos.
Dessa forma, quando as pessoas consomem, elas não querem somente comer, vestir ou usar. Elas querem mostrar para todos que comem, vestem e usam este ou aquele produto. Elas querem se sentir representadas naquilo.
Nesse sistema, o papel da publicidade (além do “batismo” já mencionado), é realçar as características do produto, de maneira que mais pessoas queiram fazer parte desta “tribo”.
Se uma marca já pensa neste sentido, está num bom caminho. Mas vale lembrar que ela pode chegar ainda mais longe. Para isso é necessária uma mudança de ótica – falando menos e fazendo mais.
As grandes marcas de hoje não são aquelas que dizem que são algo, mas aquelas que mostram esse algo na prática e deixam os próprios consumidores tirarem suas conclusões do que elas representam. [Webinsider]

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